segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Conscienciologia como auxílio à psicologia

A Revista Psique Ed.48, que já está nas bancas, traz esse mês um Dossiê sobre a nova ciência que busca entender os fenômenos da consciência fora do corpo Físico. Estudos baseados em experiências vividas pelos próprios pesquisadores, como observar o corpo fora de si e atuar em outras dimensões durante o sono foram feitas. Através do Portal Ciência & Vida você pode conferir alguns textos de compleme
Por Líssia Pinheiro

Para melhor compreensão da relação entre a Psicologia e a Projeciologia é necessário se referir a Pensenologia, que é o estudo dos pensenes, neologismo da Conscienciologia que significa fusão do pensamento, dos sentimentos e da energia, ou seja, por meio da analise dos pensenes podemos identificar como funcionamos e nos manifestamos individualmente e nos relacionamentos.

Segundo o pesquisador Waldo Vieira, os pensamentos podem ser impressos na matéria. Assim, as alterações biológicas podem ser produzidas de acordo com os pensenes da pessoa, o que pode influenciar o funcionamento equilibrado ou gerar disfunções. As ações de uma pessoa são de algum modo, reflexo de seus padrões de comportamentos, sejam eles saudáveis ou patológicos, cronificados ou não, geradores de alguns distúrbios emocionais.

A contribuição da psicologia com técnicas terapêuticas cognitivas para identificar, testar a realidade e corrigir conceituações distorcidas e crenças disfuncionais ajuda o paciente a pensar e agir de forma mais realista e adaptativa em relação a seus problemas psicológicos, reduzindo os sintomas.

A partir da conscienciologia, a psicologia pode ampliar sua visão, inserida no campo da ciência convencional e ir além das fronteiras, trazendo uma nova abordagem para compreensão das dificuldades psicológicas.

Ambas as ciências (psicologia e conscienciologia) têm um foco central que é a ajuda, auxílio e socorro a toda e qualquer pessoa que esteja necessitando de assistência, possuem na sua essência um foco assistencial, esse ponto de conexão é sem dúvida o mais importante e catalisador de ações proativas que pode levar o indivíduo a autocura.

Pela Conscienciologia entendemos que a base dos transtornos mentais, não está na maioria dos casos, somente nessa vida atual, mas pode estar relacionada em outras existências, podendo haver reflexo de vidas passadas no presente. Com a autopesquisa constante, o individuo conquista uma visão integrada de si mesmo, o que permite o entendimento das relações multiexistenciais e multimilenares e coloca-nos frente a frente com a necessidade de ampliar a abordagem terapêutica, que possa levar em consideração o registro de marcas e cicatrizes de uma vida para outra e o quanto isso interfere no comportamento de cada um, mesmo que a princípio não tenhamos compreensão de como tudo isso funciona. Com isso, há uma ampliação do autoconhecimento o que trará um novo sentido à existência humana. Desta maneira, o indivíduo tem mais facilidade para admitir suas próprias limitações reconhecendo as potencialidades inatas, principalmente a possibilidade de auto-superação.

Na depressão, por exemplo, a pessoa parece perder o sentido da vida, sensação de vazio e angústia, como conseqüência uma falta de ânimo e sem energia para realizar suas ações. A luz do referencial teórico da Terapia Cognitiva esses aspectos podem refletir o paradigma pessoal negativo que a pessoa possui de si mesma. Para a Conscienciologia, considerando que os afins se atraem, podemos entender que o padrão pensênico individual de uma pessoa em depressão cria link com consciências extrafísicas com esse mesmo tipo de pensamento, sentimento e energias dificultando em muitos casos a saída dessa condição psicopatológica e também parapsicopatológica (o prefixo para, que significa além dos cinco sentidos). Por isso a necessidade de uma observação acurada da própria atuação, admitindo e aceitando a responsabilidade de mudar a conduta equivocada, a pessoa vai estimulando a criação de neosinapses, ou seja, buscando novas maneiras de pensar, agir e se manifestar deixando os velhos hábitos e adquirindo novos hábitos mais saudáveis. Por meio dessas neosinapses ocorre o que chamamos de reestruturação pensênica, que ocorre com a modificação/reestruturação nessa vida de toda a maneira de pensar e agir da pessoa, que não trazia resultados positivos, evolutivos para sua vida, mas sim a mantinha na estagnação. Pela reestruturação pensênica a pessoa consegue mudar ou qualificar suas companhias. Aqueles que antes compartilhavam daquela nossa maneira de ser hoje já conseguem mais link.

Uma analogia a nossa vida cotidiana, é quando amadurecemos e aqueles amigos e rodas de conversas já não servem mais, pois estamos em outro momento de vida, por isso as pessoas se distanciam pela falta de afinidade. Isso significa que os valores mudaram e com isso o que fazia sentido antes hoje não faz mais. O mesmo ocorre com nossas companhias extrafísicas, estão conosco pela afinidade pensênica, a medida que amadurecemos, aumentamos nossa lucidez quanto nossa realidade a cerca de nós mesmos vai ocorrendo o mesmo com essas companhias extrafísicas, amigos extrafísicos. Deixamos de nos relacionar, pois não ocorre mais o link que antes existia ou então nos relacionamos só que de outra maneira, ou seja, com mais qualidade, atualizados, com novos valores e maneiras de pensar.

Por isso, o nosso padrão pensênico reflete além de quem somos quem são nossas companhias extrafísicas. Podendo ser patológico ou saudável, igual como pode ocorrer com nossas amizades. Como sabemos disso? Pelo resultado dessas "amizades", pelo modo como vivemos, pela qualidade do padrão dos nossos pensamentos, sentimentos e energias, pela nossa saúde física e mental, pelo nosso estado emocional. Ao observar a qualidade da manifestação do nosso comportamento no dia a dia, das pessoas com que nos relacionamos, o mais penso, podemos tirar conclusões acerca de nós mesmos, isso é autopesquisa, como cobaias e pesquisadores de nós mesmos.

A Projeciologia como ferramenta de autopesquisa contribui no reconhecimento e entendimento teórico-prático, dessas influências extrafísicas e/ou doentias e suas consequências na vida do indivíduo além, dos diversos níveis de descompensações energéticas sejam advindas do próprio indivíduo ou dessas influências. Estas descompensações energéticas podem ser desde um cansaço físico, dores de cabeça que podem ser somente em função de uma descompensação somática algo físico do corpo físico. Mas também podemos aprofundar e verificar se esta dor de cabeça não pode está relacionada a presença de uma consciex (influência extrafísica). De maneira prática para analisar o que de fato está ocorre é preciso fazer uma checagem em todo o holossoma, de que maneira, por exemplo, observe como foi o dia até o momento do início da dor de cabeça, as pessoas com as quais interagiu, como estava ao acordar, a dor começou depois que falou com alguém específico, qual o assunto abordado, qual o ambiente em que você estava, como estava ao seu redor, enfim, fazer esse levantamento de maneira rápida mais consistente vai trazer dados sobre estado físico energético, emocional e mental. Por vezes, pode descobrir que após falar com tal pessoa e que a mesma não estava bem, após a conversa começou a dor de cabeça. Nesse tipo de caso, analisamos não somente a dor de cabeça física mas a interação energética que ocorreu, houve uma assimilação das energias de uma pessoa para a outra, e ocorreu a transmissão do mal estar. Essas assimilações ocorrem diariamente sem que tenhamos lucidez do que está acontecendo conosco e com os outros, por isso entender e admitir com discernimento e criticidade a existência de outras realidades além dessa física nos ajuda a viver melhor e auxilia os outros de maneira mais efetiva e assertiva.

Contudo, vale destacar que a Projeciologia e a Conscienciologia não são uma panacéia universal, ou seja, remédio para tudo em alguns estados mentais como alucinação, catalepsia, pesadelo, devaneio não devem ser confundidos, por exemplo, com o fenômeno da projeção consciente, objeto de estudo da Projeciologia. Muitos deles são sintomas patológicos, tendo a necessidade de tratamento psicológico e farmacológico.

Líssia Pinheiro, psicóloga clínica e voluntária da Área Técnico-Científico do Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC).


Revista Psique

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